Deparo-me com uma dor,
Escárnio agudo,
Maldição incessável,
Maldito fim.
Eis que um dia veio a mim,
Um homem encapuzado,
Dei-me então por morto,
Escárnio póstumo.
Há! Maldita glória,
Glória dos mortos,
Enquanto os mesmos gritam,
Ardem e consomem.
Glória falsa pois então,
Finados sempre,
Esperança os falta,
Mortos, no final.
Sinto este cheiro podre,
Uma doce chuva de entranhas,
Malditos, pois não, tendem a merecer,
Triste, porém glorioso fim.
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